A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (9) a operação Serendipitia, cumprindo 13 mandados de busca e 13 mandados de sequestro de bens em Curitiba e Rio de Janeiro, com foco em Eduardo Requião e seu filho, Thiago.
Eduardo, ex-superintendente do Porto de Paranaguá entre 2003 e 2008 e irmão do ex-governador do Paraná, Roberto Requião, entrou no radar da PF devido a suspeitas de vínculos com Cláudio José de Oliveira, conhecido como o “Rei do Bitcoin”, líder de um esquema de pirâmide financeira no mercado de criptomoedas.
A operação aponta um suposto elo entre Eduardo Requião e Oliveira por meio do empresário Valmor Felipetto, ativo no Porto de Paranaguá. Felipetto teria feito repasses significativos ao líder do esquema, totalizando R$ 530 mil. Segundo o Blog Politicamente, Felipetto mencionou em depoimento uma transação milionária com Eduardo Requião por meio de contas no exterior.
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O empresário também declarou que Eduardo Requião era o principal credor de uma dívida de mais de R$ 3 milhões contraída com Cláudio José de Oliveira, sugerindo que os recursos repassados por Requião eram parte de um empréstimo feito a Oliveira.
A operação Serendipitia marca mais um capítulo na investigação sobre esquemas financeiros ligados ao mercado de criptomoedas, envolvendo figuras proeminentes como Eduardo Requião e gerando repercussões em Curitiba e no Rio de Janeiro.
Com informações 247
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