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Em uma entrevista ao UOL News nesta segunda-feira (11), o ex-vice-presidente e atual senador Hamilton Mourão expressou que o término do governo Bolsonaro foi marcado por uma atmosfera melancólica, destacando a importância de aceitar claramente a derrota eleitoral. Mourão ressaltou que, ao invés de negar a derrota, o governo deveria ter se comprometido a melhorar para o futuro, buscando retornar com mais vigor nas próximas eleições em 2026.
Ele defendeu o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército, elogiando sua capacidade de manter a coesão da instituição em meio às turbulências políticas. Além disso, o senador criticou a atuação do tenente-coronel Mauro Cid no contexto do suposto golpe de Estado, destacando sua oposição às atividades políticas desempenhadas por Cid, que, segundo ele, prejudicaram sua carreira.
Quanto à sua relação com Bolsonaro após as eleições, Mourão revelou que o diálogo entre ambos cessou, observando que o presidente o excluiu após a escolha de seu novo vice-presidente. Segundo Mourão, essa falta de comunicação ficou evidente nos meses subsequentes à derrota eleitoral, onde ele não foi incluído em reuniões relevantes no Palácio da Alvorada.
Por fim, Mourão elogiou a decisão do presidente Lula de não celebrar os eventos relacionados aos 60 anos do golpe militar, interpretando-a como um passo positivo em direção à pacificação nacional. Ele reiterou que, em sua visão, um golpe de Estado não pode ser planejado através de uma minuta, enfatizando sua discordância com as investigações policiais que apontaram tal possibilidade durante o governo Bolsonaro.
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