A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), utilizou as redes sociais para destacar a atuação coordenada entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Polícia Civil do Rio de Janeiro, que impediu um ataque terrorista planejado durante o mega show da cantora Lady Gaga, realizado em Copacabana no último sábado (3). A Operação Fake Monster, que resultou na prisão de um homem e na apreensão de um adolescente, evitou que bombas fossem utilizadas no atentado.
Em uma publicação no X (antigo Twitter), Gleisi parabenizou o trabalho conjunto das forças de segurança e afirmou que a aprovação da PEC da Segurança Pública, que propõe a integração e o compartilhamento de dados de inteligência, é uma das prioridades do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "É isso aí, ministro Jorge Messias. É fundamental integrar o trabalho das polícias e dos órgãos de segurança, como esta ação que impediu uma tragédia no show da Lady Gaga. Estamos acompanhando de perto a tramitação da PEC da Segurança, que organiza essa integração. A proposta já tem relator designado e deve entrar na pauta da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara nas próximas semanas. É agenda prioritária para o governo do presidente Lula e para o Brasil", declarou a ministra.
A postagem de Gleisi fez referência a uma publicação anterior do ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, que destacou a importância da atuação coordenada entre os órgãos de segurança para impedir o ataque. Messias também ressaltou que a PEC da Segurança proposta por Lula visa tornar permanente esse modelo de cooperação, com a criação do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), o compartilhamento de inteligência e a formação do Sistema Nacional Integrado de Dados (SNID).
A proposta de emenda à Constituição está em tramitação no Congresso Nacional, com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), prometendo celeridade ao processo. Motta destacou que a segurança pública é "a maior demanda da sociedade brasileira", o que pode acelerar o avanço da PEC. No entanto, seu sucesso dependerá de negociações para superar resistências e alinhar os interesses entre a União e os estados.
Comentários: