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Sabado, 19 de Abril de 2025

Brasil

Indústria de máquinas cresce 16,9% e recupera fôlego após três anos de retração

Setor registrou um crescimento de 16,9% nas vendas no primeiro bimestre de 2025, em comparação ao mesmo período do ano anterior

La Gauche
Por La Gauche
Indústria de máquinas cresce 16,9% e recupera fôlego após três anos de retração
(Foto: Agência Brasil )
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Após um período prolongado de retração, a indústria brasileira de máquinas e equipamentos volta a respirar com mais alívio. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o setor registrou um crescimento de 16,9% nas vendas no primeiro bimestre de 2025, em comparação ao mesmo período do ano anterior. A receita alcançou R$ 43,3 bilhões, marcando uma importante retomada para um segmento formado majoritariamente por pequenas empresas.

 

Os resultados positivos reforçam uma tendência já apontada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que mostrou avanço de 3,3% no faturamento industrial em janeiro, em relação a dezembro. Na comparação com janeiro de 2024, o crescimento foi de 12,8%. O desempenho da indústria está associado, em parte, à atuação de políticas públicas voltadas à produtividade e à inovação, como o programa Brasil Mais Produtivo.

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“O Brasil Mais Produtivo fomenta a economia verde e a descarbonização dos setores produtivos. Além disso, propõe diretrizes que aumentam a produtividade das micro e pequenas empresas, por meio do estímulo à cooperação, à organização do setor, ao desenvolvimento empresarial e territorial”, afirma Décio Lima, presidente do Sebrae. “A indústria desempenha um papel estratégico na política econômica e é fundamental para o crescimento sustentável do país ao impulsionar a inovação, a geração de emprego e renda”, acrescenta.

Entre os segmentos que mais contribuíram para a recuperação estão os de máquinas voltadas à fabricação de bens de consumo, ao setor agrícola e à construção civil. No entanto, as exportações do setor recuaram 10% no primeiro bimestre, somando US$ 1,6 bilhão. A exceção foi o mercado sul-americano, que apresentou alta de 12,4%, com destaque para a Argentina, que ampliou em 73,4% as compras de equipamentos agrícolas e de construção.

 

FONTE/CRÉDITOS: 247
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