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Os principais governadores alinhados à direita optaram por manter-se em silêncio após a recente ação da Polícia Federal que expôs as alegadas tentativas de subversão por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. Conforme reportagem do jornal O Globo, Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Ratinho Júnior (Paraná), Romeu Zema (Minas Gerais) e Tarcísio de Freitas (São Paulo) abstiveram-se de fazer comentários públicos, apesar de terem participado de eventos ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas últimas semanas. Essas interações incluíram cerimônias de inauguração de obras e parcerias, indicando uma tentativa de equilibrar suas relações políticas.
Embora tenham procurado adotar uma postura neutra, a falta de pronunciamento dos governadores contrasta com as declarações de alguns membros de seus partidos, que têm defendido a narrativa de perseguição contra Bolsonaro. Enquanto Cláudio Castro e Romeu Zema não responderam aos pedidos de comentário, Tarcísio de Freitas encontra-se atualmente de férias na Europa. Ratinho Júnior foi o único a emitir uma declaração, embora tenha evitado mencionar diretamente Bolsonaro, destacando, em vez disso, a importância das instituições democráticas. A operação da PF também resultou no afastamento de um dos colaboradores do governo paulista, o major Angelo Martins Denicoli, que foi alvo das investigações.
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