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Jair Bolsonaro e seus correligionários têm aumentado os esforços para conectar o respaldo à próxima liderança na Câmara e no Senado, programada para 2025, com a aprovação de uma medida que busca conceder perdão ao ex-presidente caso ele seja sentenciado pela Justiça devido ao seu envolvimento na concepção de um golpe para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com a colunista Andréia Sadi, do portal G1, os aliados de Bolsonaro avaliam que, atualmente, o ex-presidente "tem uma posição mais vantajosa na Câmara - mas com Rodrigo Pacheco, líder do Senado, acreditam que, mesmo se conseguirem aprovar uma eventual anistia para crimes cometidos, enfrentariam resistência na Casa". A estratégia de Bolsonaro e seus apoiadores se fundamenta na expectativa de uma mudança no panorama político, especialmente com a troca de liderança nas câmaras legislativas. O debate sobre a anistia já está inserido no contexto do apoio à candidatura do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para a reeleição. "A ideia dos Bolsonaro é a seguinte: a direita deve controlar a maioria do Senado em 2026. Portanto, se Alcolumbre - atual favorito - quiser apoio para sua reeleição, precisa considerar um projeto que beneficie Bolsonaro", destaca o artigo.
Partidos como o PL, ao qual Bolsonaro é filiado, e o PP estão entre os defensores dessa proposta. O plano não se baseia em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), mas sim em uma medida que requer apenas maioria simples para ser aprovada. Essa possibilidade tem sido discutida pelo grupo político ligado ao ex-presidente há mais de um ano e ressurgiu de forma mais concreta em meio ao avanço das investigações nas quais Bolsonaro está envolvido.
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