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No próximo domingo (21), Copacabana será o cenário de um evento político em apoio a Jair Bolsonaro (PL), organizado com o propósito de rebater as acusações de seu envolvimento com a chamada "minuta do golpe", conforme relatado pela Folha de S. Paulo. Este evento ganha importância especialmente após o recente confronto entre o magnata Elon Musk, proprietário do X (antigo Twitter), e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Para os aliados de Bolsonaro, esse confronto promete impulsionar a mobilização da manifestação política, destacando uma suposta vulnerabilidade na atuação do ministro do STF.
O clima em torno deste evento é descrito como distinto da manifestação anterior realizada na Avenida Paulista, em São Paulo. De acordo com fontes próximas a Bolsonaro, ele está se sentindo menos pressionado, tanto pela passagem do tempo desde operações da Polícia Federal quanto pelos desgastes enfrentados no Judiciário. Além disso, há uma percepção de aumento das críticas na sociedade civil à atuação de Moraes, especialmente após o incidente envolvendo Musk. Apesar de o embate entre Musk e Moraes não estar diretamente ligado a Bolsonaro, seus aliados interpretam essa situação como uma vantagem, ao supostamente fragilizar a figura do ministro do STF.
Neste contexto, a preocupação principal dos organizadores do evento de 21 de abril será dissipar o que consideram ser a "maior fake news da história": a minuta de golpe. O evento também servirá como uma oportunidade para aumentar a visibilidade do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro pelo mesmo partido de Bolsonaro. A manifestação seguirá o formato do evento ocorrido em São Paulo, com uma duração estimada de uma hora e meia e a presença de dois carros de som, sendo que apenas um terá um microfone. Faixas, cartazes e ataques diretos ao STF serão proibidos.
Diferentemente do último evento, onde o custeio foi assumido apenas pelo pastor-empresário Silas Malafaia, aproximadamente 25 deputados e senadores contribuirão financeiramente para alugar a estrutura de carros de som e telões no domingo. Embora os organizadores esperem uma manifestação menor do que a de São Paulo, devido ao fato de não ser a primeira vez e ao tamanho menor da cidade do Rio, o ambiente atual é mais favorável para Bolsonaro, que está em viagem pelo país em clima de campanha eleitoral.
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