Afinal....o que quer o picareta pastor neopentecostal Silas Malafaia ?
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Qual a razão de seus chiliques histéricos nas redes sociais, invocando uma suposta "ditadura da toga", chamando Alexandre de Moraes prá briga, desafiando que o prendam ?
Porque patrocinou a manifestação feita na Avenida Paulista em São Paulo, que serviu de palanque para Bolsonaro reforçar sua narrativa de vítima perseguida pelo sistema ?
Porque foi o protagonista nos discursos e ataques ofensivos ao STF, ao Senado, às Forças Armadas, no ato realizado no Rio de Janeiro há poucos dias ?
Porque tem assumido essa dianteira no ataque às instituições, especialmente o STF ?
Qual o interesse, ou quais os interesses, do asqueroso pastor com essa ofensiva política ?
Ou então.. qual o risco, ou quais riscos, o seu empreendimento de exploração da fé alheia corre no atual cenário do país, que justifiquem sua ofensiva ?
Não me parece que ele próprio queira assumir como herdeiro de uma candidatura impossibilitada de Bolsonaro, e então ser ele o representante da extrema direita na eleição presidencial de 2026.
Não tem substância, e nem peito para isso.
Ser líder de um movimento que promova sistemática e continuamente coesão e engajamento dos evangélicos em torno das pautas da extrema direita, às quais o neopentecostalismo tem simetria... isso me parece ser mais razoável.
Garantir que essa coesão e esse engajamento se transformem, para a extrema direita, em votos para formar grandes bancadas nos legislativos municipais, e vitórias nas disputas dos executivos municipais... isso parece ser um objetivo razoável.
Bancadas de extrema direita com ligação com o nicho neopentecostal, ou não, mas de extrema direita afinal.
A serem constituídas estas vitórias, a extrema direita e o neopentecostalismo teria um lastro presente, e uma plataforma para o futuro.
Com certeza o pastor astuto tem seus interesses - do seu empreendimento ( igreja) e também na política.
Enxerga para frente.
Fazer esta movimentação ofensiva, se colocar ao lado de Bolsonaro, mira objetivos a serem alcançados mais à frente.
No jogo de xadrez que envolve política e poder ( e no caso de Malafaia, também religião), é preciso acompanhar os movimentos para que se tenha possibilidade de perceber onde se quer chegar.
De nossa parte, cabe fazer toda a política e a militância que a conjuntura exige, e ter a corresponsabilidade de fazer avançar e de sustentar o governo Lula, assim como fazer o mesmo com outros governos democráticos e progressistas país afora.
Para além do picareta Malafaia, é preciso ter claro a tarefa militante de tacitamente impedir o Brasil de se tornar a República Teocrática do Evangelistão.
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