Em 10 semanas, o país avançou séculos, do obscurantismo medieval do fascismo bananeiro para a racionalidade, humanismo e tolerância. Sombrias eram as perspectivas com a possibilidade de mais um mandato do Hitler de havaianas. A tensão constante, os ataques à ciência e à cultura, o desrespeito com as religiões, o incentivo à destruição do meio ambiente, o desprezo pelos indígenas, a sabotagem das melhores instituições brasileiras, a subversão dos militares, o armamento dos setores mais atrasados, reacionários e ignorantes da sociedade, o discurso de violência, a degeneração dos conceitos de liberdade, família e nação, baseados na disseminação de mentiras, levaria, caso continuasse, a um país odiado pela maioria dos seus habitantes.
Nacionalismo não é cantar o hino, mas construir um país que acolha seus cidadãos, somando as riquezas humanas e naturais para desenvolver uma sociedade justa, uma civilização avançada nas artes, ciências, economia e bem-estar dos cidadãos, soberana e solidária.
Assim, o novo governo combate o garimpo genocida, coloca as forças armadas a proteger os indígenas, recompõe os orçamentos da ciência e educação, levanta a discussão sobre os juros dos rentistas, recebe e visita líderes estrangeiros, sinaliza respeito e diálogo com os servidores públicos, tratamento republicano com os estados, direciona recursos para os mais pobres, chama os agricultores familiares para alimentar o povo, os industriais para produzirem, os jovens para estudarem e todos para se vacinarem.
Até o ano passado, negros, professores, artistas, indígenas, pobres, funcionários públicos que agiam com correção, e muitos outros, eram perseguidos e hostilizados. Agora são os bandidos fascistas que têm medo, sabedores que pagarão pelos seus crimes. Seu líder, um covarde, recolhe-se em exílio na sua insignificância. Nunca assume o que faz. Caga-se de medo de ser detido como seus apoiadores, os quais incentivou.
Vai demorar para consertar tudo. Na economia, o psicopata financeiro Posto Ipiranga quase conseguiu levar o Brasil à condição de colônia agrícola exportadora. Parcela considerável da população vive em realidade paralela, em uma ignorância armada e perigosa. Porém Lula, na sua perseverança, habilidade, sensibilidade e coragem, assumiu a tarefa gigantesca de derrotar a extrema direita, pelo melhor do Brasil.
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