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Sabado, 15 de Fevereiro de 2025

Política

NÃO SE TRATA DOIDO COM ASPIRINA 

a mentira é seu método..eles não vão parar

Paulo Schultz
Por Paulo Schultz
NÃO SE TRATA DOIDO COM ASPIRINA 
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Eles não vão parar.

A mentira é seu método.

Mentir e desinformar para causar medo, pânico, raiva e ódio.

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Os estrategistas e produtores de conteúdo da extrema direita têm essa linha de ação política.

Os caras da extrema direita operam uma arma letal de narrativas nas redes.

Diária, ininterrupta, volumosa, azeitada para atingir milhões de pessoas.

O exemplo recente do vídeo do moleque mau caráter, Nikolas Ferreira, é o maior exemplo - milhões de visualizações, e um estrago potente no país todo, com a narrativa da "taxação do Pix".

Da parte do Governo Lula, vai ter que ser montado um plano de comunicação potente, certeiro, para que os resultados das suas ações e políticas públicas cheguem, e cheguem com consistência na população, estabelecendo conexão e convencimento.

Também fundamental é o Governo, articulado com o Congresso, fazer andar e aprovar a lei de regulamenta as big techs no país.

Para que elas não sejam terra de ninguém, nem plataformas livres, por onde a extrema direita nada de braçada solta com suas mentiras e narrativas, multiplicando mais estragos.

Essa é a tarefa institucional.

 Da parte da militância do PT e do conjunto da esquerda, a tarefa é enorme também, e distinta.

A esquerda deve estabelecer um mecanismo de comunicação potente, de guerra, ideológico, certeiro... e, obviamente, não- institucional .

Uma rede de comunicação volumosa, ofensiva,consistente, de frequência diária, com método, e pauta organizada de acordo com o momento.

Tanto para defender as ações e políticas do Governo Lula, como para combater as fake news e as pautas fundamentalistas e pró -capital da extrema direita.

Sem jogo de cena de "paz e amor", operando com incisividade, e ofensivamente prá cima da extrema direita.

 Ou a gente entende que lidar com esse pessoal da extrema direita não se faz com espírito republicano.... ou a gente vai ter mais problema

Muitos problemas. De natureza política, eleitoral e social.

Essa gente da extrema direita não é normal, e, portanto, não deve ser tratada, dentro da política, com normalidade.

Já foi o tempo que polarizávamos a política do país com uma direita liberal civilizada, que era liderada pelo PSDB.

De 2018 para cá, lidamos com uma força política muito mais feroz, violenta na informação e na ação.

Eficiente em imantar milhões de brasileiros em torno de suas pautas e narrativas, a ponto de criar hordas de fanáticos - especialmente engajados nas redes.

A ascensão da extrema-direita é um fenômeno mundial.

O estabelecimento de um neofascismo também o é.

Tem Trump, Milei, o bolsonarismo...e por aí vamos mundo afora.

É uma luta política, ideológica e sociológica duríssima.

Especialmente pelas mazelas mundiais criadas após décadas de vigência do neoliberalismo. 

Eles, da extrema direita, não são antissistema (como se denominam ). 

Eles são o aprofundamento do sistema (capitalista ), de maneira bárbara, não civilizada, sem mediação de Estado, e sem limites, especialmente em relação ao poder financeiro e ao poder das armas.

É com isto, e com milhões de deserdados, empobrecidos e humilhados pelo neoliberalismo, que lidamos.

A extrema direita sabe como quer ganhar essa enorme população para seu lado.

E cabe a nós a tarefa de enfrentá-la e derrotá-la. 

O que vai exigir muita força, muito engajamento, e capacidade de ação e de comunicação.

Jogo duro, sem titubeios.

Não se trata doido com aspirina.

Porque não se resolve nada, e se perde tudo.

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