O reconhecimento da importância da mulher e a busca pela condição de igualdade de direitos e oportunidades, independente da orientação sexual, iniciaram um período de crescente paz, equilíbrio, respeito e crescimento pessoal e espiritual para todos os seres humanos.
Há cerca de 10 anos, iniciou-se um período com valores opostos, marcado pela discriminação, ódio, desinformação e violência moral, pessoal, física e emocional. Essa condição agravou-se nos últimos sete anos, com o estímulo à misoginia, à violência armada, ao desrespeito, à supervalorização da "testosterona", à legitimação da violência e ao incentivo à barbárie, facilitando o acesso às armas e munições sob o falso argumento de viabilizar o direito de defesa.
Essa obsessão pela imposição da testosterona sobre o bom senso nos trouxe a um cenário de guerras, opressão, recessão econômica, guerra comercial, guerra cultural, opressão educacional e um retrocesso secular em nossa condição pessoal e espiritual.
Hoje, agradeço às mulheres pelo crescimento que proporcionaram nos últimos 50 anos e lamento que a questão socio-hormonal de predomínio da testosterona nos tenha feito recuar um século. Lamento profundamente que, nos últimos 30 anos, o predomínio religioso tenha neutralizado, para grande parte da humanidade, a evolução espiritual que havíamos alcançado no mesmo período.
Parabéns a todas as mulheres e obrigado por toda a evolução que nos proporcionaram. Perdão pelo retrocesso, mas tenho plena convicção de que, assim como eu, muitos seres humanos de diversas orientações sexuais estão dispostos a enfrentar a barbárie e continuar a busca por melhores dias e pelo crescimento pleno, pessoal e espiritual de todos os seres vivos.
Mais uma vez, parabéns e obrigado a todas as mulheres por todo o avanço que conquistaram e pela qualificação das relações humanas que já proporcionaram e continuam nos proporcionando. Que consigamos vencer a barbárie instalada nos últimos 10 anos e evoluir em busca da paz, do amor, do respeito, das realizações pessoais e da redução do ódio, da violência e do desprezo às diferenças.
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